Todo dia 29 de julho o dia do batom é comemorado, celebrando o mais popular e amado item cosmético do mundo. Repleto de história, controversas e charme, o batom continua sendo essencial em qualquer estojo de make ou mesmo sozinho na bolsa, sempre pronto para fazer sua mágica de realçar qualquer qualquer look em questão de segundos!
Celebrando o dia do batom com muita história!
O uso de batom é tão antigo quanto conseguimos imaginar. Há cinco mil anos atrás o povo sumério (tanto mulheres quanto homens) já tinha o costume de esmagar gemas coloridas para adornar sob os olhos e nos lábios.
Os povos do rio Indo tingiam os lábios com ocre, enquanto no Antigo Egito a aplicação de maquiagem era um importante indicador de status social. Tanto homens quanto mulheres usavam perucas adornadas, pintavam o rosto, os olhos e os lábios com combinações químicas potencialmente intoxicantes.
Enquanto os egípcios punham a própria saúde em risco pela distinção social, os chineses também produziram espécies de batons fragrantes e hidratantes para os lábios, com cera de abelha.
A química e a boticaria, especialmente no Oriente Médio, ajudaram a dar as formas atuais do batom, com pigmentos menos tóxicos e mais hidratantes, compostos com combinações que envolviam a mistura de ceras, óleos, pigmentadores e emolientes, para oferecer mais fixação, fragrância e textura.
Na corte da Rainha Elizabeth I
Ainda que na Europa da Idade Média pigmentar os lábios pudesse ser tomado até como sinal de bruxaria, a côrte da Rainha Elizabeth I, no Reino Unido, começou a desenvolver o hábito de tingir não só os lábios como o rosto, mas de forma bastante pesada.
A tendência de beleza do rosto pálido e dos lábios carmesins pegou na elite, mas a verdade é que ela escondia algo um pouco mais grave que apenas uma tendência cosmética: A Rainha Elizabeth I, na juventude contraiu a temida varíola, que costuma deixar graves sequelas, especialmente na pele do rosto.
As duas marcas registradas da rainha, pele pálida e lábios brancos, eram conferidos por uma composição de ceruse veneziano e vinagre, que continha altas quantidades de chumbo, e nos lábios, o cinábrio, que dava o tom avermelhado, continha altas quantidades de mercúrio, que acabava sendo engolido e entrando em sua corrente sanguínea. Não é difícil imaginar que numa base diária, essa combinação tenha sido letal.
O batom também era muito usado por homens para interpretar personagens femininas, em um tempo em que mulheres não podiam atuar, o que acontecia, por exemplo, nas trupes que interpretavam Shakespeare.
O batom nos tempos modernos
No século XIX, o batom não era visto com bons olhos, por motivos retrógrados que algumas pessoas afirmam até hoje…
O batom como conhecemos hoje é produto de grandes sacadas da indústria química. A composição no formato de bastão é que conferiu seu nome, batón, do francês, refere-se ao formato de bastão do produto, que costumava conter, além de óleos e emoliente, a base pigmentação proveniente do inseto cochonilha, que até hoje é um dos corantes vermelhos mais populares, que vai suco à salsicha.
O vanguardismo francês, que sempre rivalizou com os ingleses, acabou pegando no mundo todo, e as técnicas foram evoluindo e ganhando os corações femininos, quebrando estereótipos e compondo um dos símbolos mais icônicos da contestação pública das mulheres contra o chauvinismo.
Logo algumas das figuras femininas de maior renome da primeira metade do Século XX apareceram nas telas dos cinemas, deslumbrantes com lábios tingidos, quebrando paradigmas e popularizando de vez o batom, que passa a ganhar um valor simbólico de transição para a feminilidade adulta, de sex appeal, de originalidade estética, além de ganhar tons e mais tons;
Comemore o dia do batom com os maiores hits!
Hoje a variedade dos tons é enorme, além dos próprios tipos, é claro, entre os quais o batom cremoso, básico e impecável, fácil de retocar e hidratante, ainda por cima; o batom matte, novo queridinho, que dura muito mais e confere uma textura mais seca e matadora aos lábios; entre os dois primeiros, o batom acetinado agrada a gregas e troianas, com um aspecto bastante natural; o batom vinil é a marca registrada da femme fatale, intenso e brilhoso, certamente vai ser a cereja do look e, claro, o gloss, outra paixão nacional que pode ter ou não cor, passado sozinho ou sobre outro batom, garante um brilho delicioso!
Mas falando em tons, além dos universais vermelho, nude e tom do lábio, que ficam bem em todas as bocas, que tal outros tons incríveis, como
Vermelho escuro, o primeiro tom moderno, que causou tanta controvérsia;
Marrom, seja intenso ou mais acinzentado, vai dar um destaque para a região central do seu rosto;
Rosa-choque e laranja para looks totalmente modernos que brinquem com a paleta neon.
Vinho: outro clássico poderoso e atemporal.
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